Você conhece as principais súplicas dos seus clientes? O Livro Capital Relacional de Roberto Tranjan, traz as principais súplicas, que são: “Conheça-me, esteja disponível, surpreenda-me, inspire-me, oriente-me, conquiste a minha confiança, facilite minha vida, dê-me-autonomia” onde traduz de forma simples, as principais queixas e insatisfações que os clientes apresentam ao consumir produtos e serviços de uma empresa. 

Mas o que isso tem haver com a liderança? O livro tem como objetivo demonstrar um caminho ao resgate da razão de ser das organizações e aponta um caminho a trilhar, utilizando-se de um saber antigo, compilado, para trazer estratégias para aumentar resultados. Assim, o líder precisa estar atento às súplicas de seus clientes externos, mas também de seus clientes internos (seus liderados).

Uma liderança que entende a nova economia, é capaz de tocar a alma das pessoas, e isso se faz na jornada. A empresa pode ter chegado ao fim do ano, comemorando grandes resultados alcançados, com uma jornada detestável (colabores forçados a agressividade, clima pesado, competições destrutivas, críticas pejorativas, desrespeito à individualidade, líderes sem postura, ameaças infindáveis, e gestão por terrorismo, etc). Chegar ao fim de uma jornada, tendo na caminhada construído um caminho de alegria, de motivação, de altruísmo e grandeza, de forma que o resultado é a coroação de uma trajetória sucedida. 

O Líder Educador é chamado ao exemplo, a admiração, ao comprometimento consigo mesmo. Ele é o primeiro a incorporar a mudança e suas atitudes refletem os gestos, daqueles valores tão fundamentais para a grandeza dos resultados.

“Pequenos-grandes gestos diários geram bons resultados, e não se deve desperdiçar a oportunidade de servir como exemplo para realçar comportamentos desejáveis. De cumprir promessas e honrar compromissos. De praticar a coerência entre o discurso e a prática, dentro e fora do local de trabalho.” Pg. 164 - Livro Capital Relacional

O líder precisa ser o exemplo de todos os comportamentos esperados, buscar elevar o nível dos relacionamentos internos e externos, colocando o outro no centro das relações, de forma que o líder se faça algumas pergunta todos os dias: o que muda na minha vida, se eu agir com base nos valores e de maneira coerente? Se dissesse a verdade, sem omitir nada? O que aconteceria se eu falasse com o outro em vez de falar do outro? O que aconteceria se eu introduzisse a verdade no ambiente de trabalho? Se eu introduzisse a empatia no ambiente de trabalho?

Autor: JOÃO PAULO BARRETO é MBA em Gestão Estratégica de Negócios pela FUCAPE, Consultor na Hyperion Assessoria e colunista da Revista Nova ES. Atua no mercado financeiro há mais de 15 anos, tem experiência na gestão de empresas e entidades filantrópicas e é Gerente de Negócios na Sicredi União RS/ES.